
“Uma comédia romântica com toque de cinema fantástico”, assim Claudio Torres, diretor-geral de ‘A Mulher Invisível’, define o seriado que estreia na Rede Globo dia 31 de maio, logo após ‘Tapas & Beijos’. Livremente inspirada na trama do filme homônimo, a primeira coprodução da Rede Globo com a Conspiração Filmes traz a história de Pedro (Selton Mello) e Clarisse (Débora Falabella), um típico casal apaixonado aprendendo a lidar com a rotina e com a presença de Amanda (Luana Piovani), mulher invisível fruto da imaginação dele.
Afinal, fantasia faz bem ao casamento? Com a proposta de visitar todos os clichês das relações de um casal, Guel Arraes decidiu que seria importante acrescentar à trama o tempero de uma terceira personagem. E que essa pessoa fosse tão importante quanto essencial para discutir de forma leve o imaginário dentro do matrimônio. “A grande mensagem de ‘A Mulher Invisível’ é: viva bem com a sua fantasia e assuma para a sua mulher”, conta Guel, que não titubeou ao escalar a atriz Débora Falabella para viver Clarisse. A nova parceira de Pedro (Selton Mello), em determinados momentos, passará de rival a aliada da personagem de Luana Piovani.
Com texto de Guel Arraes, Leandro Assis, Claudio Torres e Mauro Wilson, que também assina a redação final do seriado, ‘A Mulher Invisível’ é a mistura perfeita de estilos, que resultou em um trabalho rico, engraçado e ao mesmo tempo muito romântico. “O elenco em si abriu grandes possibilidades para que contássemos essa história. E poder reunir grandes nomes no roteiro faz do seriado um programa ainda mais incrível, feito com muito capricho”, comemora Mauro Wilson.
Trazendo sua experiência do cinema, o ator Selton Mello também assina a direção do seriado com Claudio Torres e Carolina Jabor. “Foi muito bacana o convite para dirigir o último episódio, fiquei contente demais, não só em assumir essa outra função, como também por ‘reencontrar’ o Pedro novamente”, brincou o ator, se referindo ao mesmo personagem que interpretou no cinema.
A história
Pedro e Clarisse, a mulher real
Além de assumir as responsabilidades dentro de casa, ela também é chefe de Pedro no escritório, criando uma situação de conflito ainda maior no relacionamento do casal. Isso já seria suficiente não fosse uma mulher imaginária passar a habitar a cabeça de Pedro, e por consequência, a vida dos dois.
Amanda, a mulher invisível
Insistindo em ver a vida apenas da forma que lhe é conveniente, Pedro (Selton Mello) busca Amanda (Luana Piovani) nos momentos em que o cotidiano parece sufocá-lo. Linda, perfeita e prometendo o paraíso sem cobrar nada em troca, Pedro não consegue disfarçar para Clarisse o fruto de sua imaginação. E as reviravoltas daí em diante serão muitas, da aceitação à rejeição, da concorrência à cumplicidade. Até o momento em que os dois passam a conviver muito bem com Amanda (Luana Piovani), ou melhor, com a fantasia do que ela é. Afinal, Pedro não saberia ficar sem Clarisse. E, eles, sem a imaginária Amanda.
‘A Mulher Invisível’ é um seriado de cinco episódios e traz no elenco, além de Selton Mello, Luana Piovani e Débora Falabella, os atores Deborah Wood, Álamo Facó, Marcos Suchara, entre outros.
Figurino e caracterização: Duas mulheres perfeitamente possíveis
E, para construir a imagem desta esposa romântica e determinada, Débora Falabella surge com um estilo nunca visto antes, com mechas avermelhadas, desfiadas e repicadas, inspiradas nas francesas. “Ela é ousada e contemporânea, totalmente possível, representando a beleza real”, descreve Marcos, que também abusou da sensualidade na maquiagem com batons vermelhos.
Já para a beleza quase poética de Amanda, que parece uma boneca, mas não deixa de ser real, a fantasia surge em todos os momentos, com lingeries, decotes e vestidos longos que podem ser extremamente sedutores. “A Amanda tem uma liberdade maior, os cabelos são mais livres, mais compridos, em tons mais loiros e com um dourado tipicamente carioca”, conta o caracterizador. Com tudo sempre um pouco acima do tom, a personagem de Luana tem um quê de magia, algo fora da realidade.
Agora com mais responsabilidade e em um ambiente que permite um visual menos formal, Pedro pode deixar de lado a gravata em vários momentos, mantendo um estilo moderno, mas ao mesmo tempo com ar de executivo. “O trabalho muda e ele muda também, mas a essência do Pedro é a mesma”, diz a figurinista.
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| Diretores de "A mulher Invisível" |
Cenografia e produção de arte: O encontro perfeito do tradicional com o moderno
“A gente se inspirou no fato de ela ser dona de uma agência. Aproveitamos para procurar muitas ideias de design e dar um ar mais despojado, jovem, como se ela tivesse reformado um apartamento que não era seu”, explica a diretora de arte, Yurika Yamasaki, que decorou o local com adereços que lembram a influência da família de Clarisse.
A agência de publicidade é o local de trabalho do casal e também de desabafo e descontração com os colegas. Neste cenário, as transparências são predominantes, com divisórias de vidro que permitem que as pessoas possam se ver em outros ambientes. “Demos bastante ênfase às fotografias e obras de arte de alguns artistas em ascensão no mercado de artes plásticas”, conta a diretora.

Entrevista com o diretor de núcleo Guel Arraes
De onde surgiu a ideia de adaptar ‘A Mulher Invisível’ para a TV?
Guel Arraes: A história era muito interessante, a união perfeita de uma comédia romântica adicionada ao elemento fantástico, que é a presença da mulher invisível. Um gênero que eu gosto muito, só que com o fator inovação. Um estilo meio ‘Dona Flor e seus dois maridos’, em que o nosso trabalho é fazer com que o público torça pelo trio.
E como foi trazer a Débora Falabella para este projeto?
Guel Arraes: No filme, a Luana Piovani arrasa como a mulher ideal. Faz isso com muito humor, assumindo e debochando um pouco de sua imagem na mídia. Para a mulher real, precisávamos de uma atriz que compusesse um tipo oposto, mas tão cativante quanto. Débora é um sonho. Desde o início já pensávamos nela para fazer o papel da Clarisse, que é uma mulher de personalidade e que impulsiona Pedro tanto no trabalho quanto em casa. A ideia era que ela e Amanda se complementassem, de forma que fosse impossível para Pedro viver feliz sem uma das duas. Débora deixou a Clarisse fascinante.
As duas caminham juntas então, não há uma terceira pessoa?
Guel Arraes: Exatamente. Como a Amanda não é real, não se trata de uma traição, apenas uma fantasia que o casal encontrou para aprimorar a relação. Amanda é ideal porque fala tudo o que Pedro quer ouvir, é o espelho dele na versão feminina. Já Clarisse é a mulher ideal real, aquela que Pedro escolheu para viver.
Entrevista com o diretor-geral Claudio Torres
Como a trama irá se desenvolver?
Claudio Torres: Em ‘A Mulher Invisível’ a gente, no fundo, está discutindo a fantasia dentro do casamento. E especialmente se esta fantasia faz bem ou mal às pessoas. Será o exagero disso que não funciona? É a história de um casal real e um triângulo virtual, mas sempre de forma divertida e ao mesmo tempo romântica. No primeiro episódio, a Clarisse ainda não sabe que o marido tem uma mulher invisível. No segundo, ela já tenta lidar com isso, até que em um certo momento as coisas realmente começam a ficar meio loucas. As duas serão capazes até de se unir contra o Pedro.
É seu primeiro trabalho na TV, como estão sendo as gravações?
Claudio Torres: Estamos conseguindo fazer algo bastante cinematográfico e com um cuidado ainda maior. Diferente do cinema, temos a chance de aprofundar os personagens, ver as muitas formas que eles podem assumir. Fora que é muito bom ver que a Amanda ainda vive, e saber que o Pedro continua por aqui também.
Como foi a seleção da trilha sonora?
Claudio Torres: O espírito do seriado será em cima do rock and roll com um pouco de música eletrônica.
Perfil dos personagens
Clarisse (Débora Falabella) – Impulsiva, com espírito aventureiro que acredita na máxima: amar é correr risco. Num primeiro momento, Clarisse era para Pedro a mulher perfeita que ele tanto esperava. E não deixa de ser. O problema para ele é que ela é real.
Amanda (Luana Piovani) – A mulher invisível. Linda, perfeita, concorda com tudo e ainda promete o paraíso sem cobrar nada em troca. Com personalidade forte, poderá em algum momento confundir a cabeça de Pedro.
Wilson (Álamo Facó) – Amigo de Pedro e colega de trabalho na agência, Wilson tem um caso com Silvinha, mas não quer nada sério com ela.
Silvinha (Deborah Wood) – Secretária de Clarisse, é amiga e confidente. Tem esperanças de que Wilson assuma a relação com ela.
Téo (Marcos Suchara) – Chefe de Clarisse, sempre tenta




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